PRÉ-SEMINÁRIO DE LISBOA

O PRÉ EM SAÍDA… COM MISERICÓRDIA – “REZAR PELOS VIVOS E PELOS DEFUNTOS” – “ENTERRAR OS MORTOS”


 

Estás vivo?

Chegamos a Novembro, mês em que logo nos dois primeiros dias, a Igreja nos convida a celebrar a solenidade de todos os santos e a fazer memória de todos aqueles que já partiram deste mundo. Aproveitando esta ocasião, teremos oportunidade para nos debruçarmos sobre mais duas obras de misericórdia, que nos farão reflectir acerca da vida e da morte.

Talvez não nos pareça um tema simpático ou ligeiro, mas a verdade é que a forma como encaramos a morte manifesta a nossa maneira de viver. Não podemos ignorar ou esquecê-la mas é igualmente importante que a morte seja vista com olhos de fé, como passagem que é e não como fim.

A morte é uma etapa que nos recorda que toda a nossa vida se encaminha para o Senhor e não para as coisas deste mundo. Viver com o Senhor faz-nos desejar a vida que está além do que humanamente é possível. Por isso o Senhor pede-nos que não esqueçamos a morte e convida-nos a olhá-la com um olhar ressuscitado no exemplo concreto de todos os nossos familiares e amigos que já se encontraram com o Senhor face a face.

Não temas a morte, porque no Senhor tens a vida e n ́Ele podemos encontrar a eternidade da nossa própria existência. Não vivas para ti mesmo, porque isso significa ir perdendo vida. Vive para os outros e poderás experimentar que é Ele que te ensina a viver à séria.

Vamos à vida sem medo, porque a morte foi a grande barreira que o Senhor venceu. E já que estamos numa de barreiras, não esqueçamos que temos o magusto à porta e com ele um embate contra outra equipa, para podermos levar a taça. Também neste confronto te vai ser pedido que ponhas entrega no jogo, que manifestes que tens vida dentro de ti, vida que te faz correr… Quer ganhemos, quer percamos, a maior vitória está alcançada se vivermos por Ele. Porque a Vida à maneira de Jesus é o maior prémio ao qual podemos aspirar…

Portanto façam favor de jogar com misericórdia, ou seja, com qualidade e sem fraquezas!

Pe. Fernando Escola, novembro de 2015

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